É interessante como algumas situações se repetem e, mais interessante ainda, é percebermos que isto não acontece a toa. Cada um de nós faz suas interpretações quando se dá conta da repetição de tropeções, erros ou falhas.
Quando aparecem os relatos deste tipo de re-vivencias eu costumo tentar entender o que ainda não foi aprendido ou o que se deveria perceber e atenção: estou falando aqui das ciladas que nós mesmos nos colocamos.
Isto nos acontece, basta você notar que existem coisas que se repetem, que tem a mesma base ou o mesma causa e estas coisas sempre acabam lhe atrapalhando de alguma forma....
Hoje iniciei o dia com uma meditação e abri o I Ching. Uma parte do ensinamento era sobre as meditações enfermiças.
Os orientais falam muito da mente contemplativa, dizem que contemplar é observar a si mesmo e a vida. Este movimento pode ser muito rico para nos manter no presente, ajudar na compreensão das nossas ações e movimentos, aumentar a clareza de determinadas situações ...
Mas o jogo de hoje falava dos inúmeros momentos em que nos concentramos sim, mas em objetos que não constituem a realidade e que nos levam a estados mentais enganosos como o orgulho, a crença na infalibilidade ou, num ponto oposto, as inseguranças e a crença na incapacidade.
E é esta meditação, esta observação de si errônea ou jeito de se focar no problema com um “olhar” errôneo é que nos leva as repetições.
Ok, mas o que fazer?
Eu costumo sugerir que se entenda o que está acontecendo, olhando para o fenômeno e não para o porque e que, a partir disto, se re-observe a situação. Para isto é preciso abandonar a postura de queixa ou a “vitimização” e assumir um papel de quem também é agente no processo.
Ao resultado chama-se LIBERTAÇÃO.