28 de fevereiro de 2009

Coisas de Mulher - A força do biológico

Queridas... hoje estou escrevendo para as solteiras, separadas, viúvas e, em especial, para as ditas “mulheres modernas” e acima dos 35 anos.

Na minha opinião algo que estimula a reflexão...talvez você pense que o mais adequado mesmo é sempre sentir a pessoa com quem se está jantando, mas vamos lá...

Um artigo escrito por Helen E. Fisher que traz uma crucial informação para as meninas desacompanhadas.

Fala da ação biológica e, a meu ver, da experiência subjetiva do papel masculino e feminino inclusa em um convite para jantar.

Segundo este artigo, o que parece um simples jantar pode tratar-se de um ritual de cortejo mais profundo do que se possa imaginar.

O cortejo com alimentos é muito antigo e entre muitas espécies significa um requintado recurso, utilizado pelos machos. Nele está contida a esperança de conquistar os favores sexuais das fêmeas, pois ao forneceram o alimento para as potenciais companheiras, os machos demonstram seus talentos como caçadores e dignos de serem parceiros.

Nossa! Muito arcaico? É, pode até ser, mas ainda está no inconsciente e, acredite, se você é uma das solteiras, acima dos 35 anos e que anda “apanhando” dos desencontros, leve isto em consideração e faça as suas avaliações.

Neste artigo diz que quando um homem faz a corte, ele paga a conta do restaurante e a mulher instintivamente fica sabendo que está sendo solicitada a reconhecer o potencial deste macho.

E que quando a “mulher moderna” pega o cartão de crédito, ela não percebe que está interferindo em um imperativo biológico ancestral, transmitindo sinais que, talvez, não tenha intenção de transmitir.

Complicado ou não, se você quiser estabelecer a igualdade entre vocês, essa não é a melhor hora!

E diz mais, orienta a uma pensadinha nas questões abaixo, mesmo que pareçam um tanto antiquadas.

Você atrai e ele inicia, ou ele solicita e você responde, você responde e ele começa...

É, se isto for realmente mais forte que o social, vale a pena observar pois uma coisa é certa: procure sempre levar em conta a força do biológico e da testosterona.

16 de fevereiro de 2009

Conheça o I Ching


Alguns dos leitores mais freqüentes deste espaço já estão familiarizados com a influência da filosofia chinesa nas publicações e, é claro, o tom de “psi” da minha fala. Também pudera estes tem sido os mentores do meu olhar de pessoa.

Nesta publicação pensei em mostrar um pouco mais sobre estes aspectos no I Ching, o livro dos sábios que orientou imperadores e guiou dinastias.

Conhecer os caminhos do I Ching é conseguir perceber as influências da vida, entender impulsos externos e internos, aprender a dominá-los e a escolher movimentos e caminhos com mais clareza.

Segundo um dos maiores estudiosos que conheço, o Prof. Roque Severino, conhecer o I Ching é aprender a tirar as lições dos elementos, como por exemplo, no momento devido ser firme como a montanha, ser silencioso como a terra e adaptável como a água, ser gracioso como o lago e ativo como o fogo, suave como o bom vento da primavera, penetrante como a raiz na terra, enérgico como o machado que corta a madeira, enfim, ser um como os elementos que compõe este magnífico universo.

Os elementos nos mostram como, aplicando-os em nosso caráter, podemos transformar nossa vida em algo lindo de ser vivido e de ser experimentado. Segundo o professor a rotina não está fora do ser humano, ela é produto do cansaço pela luta diária que mantemos contra a vida, é produto da falta de visão e comunhão com os elementos mais puros da natureza. E penso que, principalmente, com a falta de integração com o nosso movimento (elemento) mais natural e essencial.

Observe a primeira síntese de entendimento deste livro orientador, elas estão na seguinte ordem:

O WU CHI ou o extremo silencio e a extrema quietude, ou o abismo insondável.

As forças polares, Yin e Yang, que estão em tudo e a tudo regem e influenciam. Os opostos complementares: o dia e a noite, o verão e o inverno, o cisne cósmico, que como nós, tem uma asa branca e uma negra.

Depois os Cinco Elementos , forças que animam o universo, se manifestam em nossa natureza interna e nos movimentos externos que nos rodeiam (as cinco emoções). No I Ching eles estão relacionados aos trigramas, por exemplo, quando Kun (terra) se manifesta em nossa vida, ficamos envolvidos pela introspecção, ou pelo lar, ou pela ambivalência...

Depois as quatro relações entre os elementos, que são: produção ou boa fortuna, destruição ou infortúnio, extinção ou leve infortúnio e respeito mútuo ou situação de equilíbrio.

As cinco direções (de ações ou influências) Norte, Sul, Leste, Oeste e Centro.

6º As quatro estações que nos influenciam com a sua energia, impulsos e necessidades. Outono, Inverno, Primavera e Verão.

Por enquanto é isso, aos poucos vou trazendo mais informações...

9 de fevereiro de 2009


Querido leitor, eu não poderia deixar de compartilhar esta entrevista que saiu no site WWW.baguete.com.br e também estas outras matérias abaixo

São todas sobre o meu trabalho com o Método Sheng em equipes WWW.eagora.com.br , WWW.revistafator.com.br/index.php

Cláudia Guglieri - Gestor, diferenças enriquecem o grupo

A soma das diferenças, além dos conhecimentos e habilidades individuais faz com que empresas alcancem seus objetivos. A afirmação da psicóloga relacional Cláudia Guglieri evidencia uma nova forma de valorizar o indivíduo nas equipes de trabalho e nas dinâmicas de grupo.

Teorias de que pessoas com determinados traços de personalidade devam ser suprimidas do grupo por não se adequar ao perfil da empresa cede lugar a novos paradigmas entre os gestores mais preocupados em reter talentos.

Para Cláudia, que é mentora de uma metodologia que une medicina tradicional chinesa com a psicologia de Gestalt – o Método Sheng - as diferenças são a chave do sucesso no mundo dos negócios.

A psicóloga esclarece que a visão chinesa de crescimento parte do modelo dos cinco elementos (madeira, fogo, terra, metal e água) para formar sistemas de funcionamentos. Este modelo contempla um elemento ou aspecto de força hábil diferente para cada integrante que compõe um todo, e é o que estabelece a lei de complementaridade.

A entrevistada da semana é psicóloga especialista em Medicina Tradicional Chinesa, idealizadora da Terapia Sheng das Nove Personalidades. Graduada em Psicologia com ênfase em Psicossomática pela PUC/RS e formada em Medicina Tradicional Chinesa pelo Instituto Sohaku-in – Centro de Terapia Integrada do Rio de Janeiro. Coordenou o grupo de atendimento interdisciplinar do Centro Caris Saúde de Porto Alegre por oito anos e atua, desde 1992, com terapias corporais.

O que é o Método Sheng dos cinco movimentos?

Cláudia Guglieri: Um método de desenvolvimento pessoal, relacional e de ações em trabalhos de equipe. Foi criado com base nos cinco movimentos da Medicina Tradicional Chinesa (madeira, fogo, terra, metal e água) e faz delas ferramentas para identificar o movimento natural de cada pessoa, para compreender sua dinâmica de funcionamento individual e dentro da equipe na qual ela está inserida. Aposta na valorização da natureza das pessoas e nas diferenças individuais como a grande força que equilibra e impulsiona uma equipe.

De que forma ela pode ajudar aos empresários?

Cláudia Guglieri: Orientando-os sobre a importância da valorização dos diferentes indivíduos que compõem uma equipe para promover o crescimento e o progresso do todo. Ajuda ainda na definição e clareza dos propósitos da empresa, das equipes, das tarefas e dos profissionais; na valorização do pessoal em vários aspectos; na forma com que as pessoas da equipe se relacionam com as tarefas e com os colegas. A partir de um trabalho de valorização das “naturezas” do profissional e das tarefas se faz o chamado afinamento de movimento e dinâmica e desta forma se consegue mudar conceitos e visões quanto às diferenças, complementaridades e, assim, se amplia a força das equipes.

Como valorizar o indivíduo em tempos de valorização de trabalho em equipe e colaboração?

Cláudia Guglieri: Invista nas habilidades naturais, cada integrante de uma equipe tem um perfil específico que contempla habilidades para a atividade certa, ou seja, um jeito natural que favorece sua ação na tarefa. Ao olhar para uma equipe, é possível descobrir o que cada um tem de hábil e forte. Dando espaço e expressão a este movimento obtêm-se profissionais satisfeitos consigo e com a tarefa para a qual foram designados. Quando uma pessoa percebe que o seu jeito de ser ou de executar ações em um movimento, se torna necessário para o todo se sente importante e mais valorizada. Ganha o funcionário, e por conseqüência, seu empregador.

Em quê consiste a visão chinesa de crescimento?

Cláudia Guglieri: Os chineses ao longo de sua história aprenderam a usar o mapa dos cinco movimentos para visualizar, analisar e definir ações para qualquer fenômeno, tendo como referencia o yin e yang para entender as relações.
Acreditam que a soma das forças das naturezas individuais transforma o todo. Os chineses apostam na dinâmica de nutrição dos movimentos, onde cada um é fundamental para nutrir o movimento do outro e usam do conceito dos opostos e complementares (yin Yang) para transformar as diferenças em vantagens.

Em tempos de crise, o que a empresa deve fazer para valorizar os indivíduos e assegurar um bom ambiente de trabalho?

Cláudia Guglieri: Em períodos de crise há um aumento dos medos, das inseguranças e competições internas. Os fantasmas relacionados à perda do cargo, emprego e benefícios são portas abertas para todo tipo de interferência no desempenho da criatividade e tranqüilidade para a execução das ações mais minuciosas. É sábio trabalhar a segurança informando e propondo soluções conjuntas, isto ajuda a diminuir a insegurança e comprometer a todos com o processo. Neste momento, pode ocorrer uma desatenção para com os funcionários, e é justamente em época de crise, que eles precisam de mais atenção, pois são a força de movimento da empresa. Investir em pequenas iniciativas mais criativas do que custosas, podem ajudar a manter o grupo harmônico e motivado.

Quais os principais ensinamentos da terapia?

Cláudia Guglieri: Os principais ensinamentos estão no respeito às diferenças e na percepção de que elas podem trabalhar a nosso favor. No modelo dos cinco movimentos da medicina chinesa é revelada a existência de diferentes naturezas (jeitos de ser, sentir, agir...) que podem conviver e se relacionarem de forma harmônica e equilibrada. Isso nos revela que dentro de uma empresa todos podem ganhar, não só os envolvidos com os fenômenos. É hora de nós ocidentais enxergarmos os benefícios do ensinamento da referência oriental do yin/yang, e aprender que os opostos são complementares, que um não vive sem o outro e que é justamente isto que nos confere vitalidade.

6 de fevereiro de 2009

Coisas de mulher - O poder do abraço



MENINA... Você já ouviu falar em Ocitocina? Não. É, não é muito comum mesmo sair por aí falando destas químicas, mas saiba que estas químicas ajudam um bocado na manutenção do desejo de ambos e nas delícias do seu orgasmo.

Portanto se você se queixa que as brincadeiras com o seu companheiro esfriaram, é preciso estimular.

Como? Alguns pesquisadores europeus estão pesquisando um vaporizador nasal, mas imagine você atrás do seu companheiro com um spray ... Eu aplico em você e você em mim tá? É ruim né ?

Mas, existem soluções naturais... basta abraçar mais, tocar mais, dar e fazer carinho.

É, eu acabo de confirmar que aquela queixa antiga de que não é só deitar e pronto, tem coerência. A ocitocina precisa ser alimentada e para isto é preciso deixar-se sentir, ter intimidade, se entregar...

Sei, para algumas pessoas é difícil, para os homens mais durões então nem se fala. Muitas vezes deixar alguém abraçar requer o abandono da presunção, exige relaxar e mostrar-se mais vulnerável, mas o beneficio vêm em segurança, acolhimento e... ocitocina. E abraçar alguém não é muito diferente, é também uma forma de receber prazer proporcionando proteção e conforto a quem é abraçado e... ocitocina.

A intimidade física ajuda a resgatar não só a vida sexual, mas a proximidade com o companheiro e saiba que é ótimo remédio para conflitos. Experimente!

E tem mais, o toque é calmante, relaxante, reconfortante. Nós reagimos de diferentes formas à falta do contato físico. As mulheres normalmente se deprimem e se distanciam do sexo; já o homem normalmente fica mais agressivo e, é comum, desenvolver uma aversão a falta de sexo.

Buenas... com um pouco de atenção e sem muito esforço, experimente mais situações de ternura e ABRACE, se APROXIME, permita e estimule a PROXIMIDADE e...

Quem quiser saber mais de ocitocina procure nos livros da Dra. Teresa Crenshaw.