21 de março de 2009

Dia jornalístico

Ontem tive um final de dia muito jornalístico e eclético.

Estive as 18h no programa Cafézinho da rádio Pop Rock e conversei, com os meninos super inteligentes e ligados nas questões do psique, sobre o poder do abraço nos relacionamentos.
Foi divertido e muito proveitoso para os ouvintes que já se manifestaram querendo saber mais do tema dos afetos.

Parabéns ao grupo do Cafézinho que conduziu o bate papo de forma clara, alegre e inteligente. Foi um luxo!

A noite fui dar uma ajuda ao pessoal dos esportes e mais uma vez falei sobre relacionamentos brincando. O grupo do Show dos Esportes da Rádio Gaúcha faz um programa voltado para o publico masculino e a brincadeira foi sensibilizar os brutos que também amam. O Batata Pimentão, com inveja das mulheres, me xingou, o Alemão Von Mitzel queria dicas para manter tudo em dia, o Radicce quis saber como fazer milagres quando se abraça a Genoveva e o Pedro Ernesto me ajudou a explicar para os homens o que as mulheres pensam.

Jóia! Na brincadeira vamos passando as mensagens necessárias e as pessoas vão tirando dúvidas.

Abaixo a resposta a uma pergunta de um ouvinte da Pop Rock sobre “os apegos nos relacionamentos”:

Os apegos podem acontecer por diferentes razões e vão depender muito da pessoa em questão. Mas na base destes estão as nossas projeções, ou seja expectativas com relação a aqueles com quem nos relacionamos, a fixação na memória das experiências iniciais ou a reprodução de situações da infância.

Veja o exemplo, mas lembre-se que cada caso é um caso.

Você escolhe uma pessoa entre tantas para se aproximar porque algo nesta pessoa lhe toca. Este algo pode estar na aparência, na postura... esta atração inicial está associada a algum tipo de projeção que lhe diz que esta pessoa tem exatamente o que você está procurando ou que lembra um tipo de pessoa ou ainda que esta vá satisfazer algo em você...

Bem, se o encontro se concretizar, então o seu emocional vai ser validado, vai ser nutrido positivamente de alguma forma e, junto com isto, entra em trabalho um verdadeiro exército químico que vai registrando na sua memória sensações prazerosas quanto a presença desta pessoa.

Acredite isto vicia!

Dai se estabelece uma vontade de estar com esta pessoa, ao ponto da simples lembrança dela já lhe trazer prazer.

O fato é que nem sempre as coisas continuam saindo bem ou como você esperava, mas o nosso ser já internalizou uma possibilidade boa.

Aí é doloroso abrir mão do possível ...

Eu costumo dizer que é como deixar de fumar ou beber, primeiro precisamos da consciência racional se este contato está sendo bom ou não, por na balança, e depois se esforçar.

Bom início de semana e se alguém tiver mais dúvidas pode mandar.

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