A onda de programas falando da importância do toque e dos afetos para os relacionamentos, deu origem a muitas perguntas sobre a sexualidade feminina.
Por este motivo falemos no assunto... Mas pensei em iniciar pelos nuances e diferenças no comportamento relacional da mulher atual, já que a forma de ser sexual é conseqüência deste.
A mulher de hoje cada vez mais se sente livre para ser ela mesma e, desta forma, assumir seus reais desejos, jeitos e expressões. Concordam?
Isto é fantástico! Mas é justamente aí que começam as atuais dúvidas quanto aos comportamentos sexuais femininos.
Tenho visto que a ausência de padrões e papéis, antigamente tão bem estabelecidos, hoje faz com que mulheres e homens se percam com facilidade. Se as diferenças femininas tem dado um nó nos relacionamentos, imagine quando se trata de sexo, que, para algumas pessoas, parece um fantasma por si só.
A questão é que nós somos diferentes entre nós e, portanto diferentes na nossa forma de sentir, pensar e ser na sexualidade também.
Por este motivo tenho dito que a emergência atual das relações é ajudar as pessoas a se reconhecerem, a identificarem a si e aos outros e aprenderem como lidar com as diferenças.
Façamos isso quanto as relações sexuais, neste caso, as femininas.
Na visão de Tereza Grenshaw, uma estudiosa da sexualidade feminina, cada mulher tem um tipo de desejo e existem quatro tipos de manifestações: ativo (iniciante), receptivo (passivo), pró-ativo (sedutor), adverso (inverso). Só isto já dá um norte para entendermos porque, por exemplo, as mulheres estão se permitindo iniciar mais. Se ela for do tipo ativa, por exemplo, tem vontade de buscar, tomar a frente e não tem se intimidado, tem feito.
A questão é que todos nós não estávamos acostumados com esta postura, no máximo uma postura sedutora e hoje o que é seguir um movimento natural, por vezes soa muito estranho.
É preciso, como digo sempre, trocar os óculos para podermos entender que as mulheres que hoje tomam a iniciativa, simplesmente estão sendo o que já eram, mas não tinham coragem de expressar.
E tenha certeza que cada vez mais vai ser assim, cada uma com o que é.
Quanto a você menina, faz parte perder o medo de se entender e se assumir, seja do jeito que for, mais ativa ou passiva. Afinar o que vem de dentro com a possibilidade de fora é um alivio, facilita muitas coisas e dá uma satisfação.
Na seqüência vou ajudar mais trazendo os perfis de mulheres que venho estudando e trabalhando na medicina tradicional chinesa, jeitos de se expressar associados a tipos de naturezas. Vá acompanhando e, quem sabe, se entendendo um pouquinho mais.
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