Fiquei surpresa com a repercussão do post Ponto Final, um amigo querido chegou a mandar, no sábado a noite, uma mensagem de apoio imaginando que o meu casamento estava se indo. Obrigada Poeta! Ufa... nossa dança vai cada vez melhor.
Mas, motivada pelo Poeta, troquemos o tom...
“E a gente vai à luta
E conhece a dor
Consideramos justa
Toda forma de amor”
Você, dois pra lá. Eu, dois pra cá. É a dança da nossa paixão.
Se relacionar a dois é, ou deveria ser, como dançar. Cada um iniciando com uma vontade, os dois vão se experimentando no movimento, ajustando o passo e estabelecendo um jeito de avançar que permite que os floreios de cada mantenha a harmonia.
O fato é que para fluir com leveza, em qualquer tipo de bailado, é preciso estar atento ao outro - sentir seu jeito, dar espaço e ir permitindo que se construa o ritmo do casal.
Outra questão fundamental é o quanto um vai completando o outro nas dificuldades com o passo, se apoiando para que os movimentos tornem-se leves, se ajudando nas propostas de novos floreios. E, o mais importante, sempre brincando - porque na dança se pode errar e acertar; o que importa é estar junto e aproveitar.
Complicado?
Que nada! É simples!
Preste atenção nas considerações feitas acima. Não existe uma fórmula mágica ou uma receita de sucesso para manter acesa a chama de um relacionamento. Mas ao revisar alguns passos, podemos melhorá-los.
Tudo é muito pessoal. Cada casal tem a sua cara e o seu movimento. O importante é estar atento as suas necessidades, às do companheiro e às do casal. Misturar isto e estar sempre planejando o “junto”, abrindo novas possibilidades de crescimento para ambos. E entender que as pessoas mudam e que querer descobrir novos floreios é fundamental. E que bom! Pois o mesmo passo, sempre, ficaria monótono demais.
Por fim, uma última dica importante. Permita que as diferenças individuais se mantenham, pois ao contrário do que se pensa, elas só contribuem e dão riqueza. Na dança do dia-a-dia relacional, o grande desafio está na manutenção do colorido, do brilho – e este, tenha certeza, inicia na autenticidade e no jeito próprio de cada um agregar ao bailado do casal.
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