8 de junho de 2015

Estímulo ao desfrute


Meninas e meninos está aí o dia dos namorados,  a ordem dos dias que se seguem é permitam-se!

E porque não? Se o encantamento está presente, usufrua, se não está, seja criativo, crie encantamentos, o que vale é ter prazer.
   
A minha dica é esquecer o blá, blá, blá do politicamente correto, do certo e errado, do que se está acostumado e aproveitar a data.
   
Se você está namorando, tem aí mais uma chance para o romance, é hora de deixar os coraçõezinhos flutuarem nas bolhas de um bom espumante e terminar a noite sobre lençóis especiais; se está encantado por alguém que só a troca de olhar lhe dá calafrios pelo corpo, coragem é a deixa para um sinal e se não for possível se permita desfrutar das sensações que acompanham as paixões platônicas, estas são ótimas; se o casamento for de longa data, aproveite para ousar, se deixe mergulhar no seu estilo mais sedutor e vá um pouco além... Vale tudo que possa agradar os desejos adormecidos. A ideia é ter prazer e aproveitar, se com romance melhor, se sem, pelo simples desfrute dos corpos.


E se as coisas não acontecerem como você previa,  aproveite para se divertir e dar umas boas risadas, porque sem rir tudo fica muito chato! 

10 de janeiro de 2012

Prece irlandesa

"Que o caminho seja brando a teus pés
O vento sopre leve em teus ombros
Que o sol brilhe cálido sobre tua face
As chuvas caiam serenas em teus campos
E até que de novo eu te veja
que os Deuses te guardem nas palmas de suas mãos."

Recebi esta prece por email hoje, achei tão linda!

Logo teremos novidades...novos ventos vem chegando...

28 de dezembro de 2011

I Ching para 2012

Uma das minhas tradições de ano novo é consultar o I Ching para o próximo ano. Faço isso para compartilhar com as pessoas que vem para a festa de virada na minha casa da praia. Na tardinha do dia 31 nós lemos o Hexagrama do próximo ano, refletimos e fazemos uma brincadeira de registrar pretensões de melhoras, em uma parede especial da casa.

Para quem não sabe o I Ching é um antigo livro de consultas chinês. Muitas dinastias foram regidas pelos seus ensinamentos e este deu origem a parte da filosofia chinesa.
Estou agora sentada em frente a tal parede e relendo o que foi escrito para 2011, é realmente muito certeiro.

2011 foi o ano do – Hexagrama 49 - A MUDANÇA “ O mais importante é mudar o seu caráter, isto é como o fogo refinando o ouro. O ouro não gosta, acha doloroso, mas depois de re-formado fica feliz.” Neste ano a mudança ocorrerá, na suavidade ou na dor, isto depende do aluno.

Pois eu sugiro uma reflexão sobre o seu ano que passou. Veja se isso se confirma, cada um do seu jeito...

O jogo de 2012 já foi feito. Hoje na tardinha fiz a meditação e o jogo das moedas.

Para 2012 teremos o - Hexagrama 24 - O COMEÇO HUMILDE “ Aquele que escolher o caminho do passo a passo simples, com força e suavidade terá sucesso”. A humildade dos inícios será a vitoria.

Comentário:
Após o profundo incomodo veio a mudança e o ritmo da vida, de alguma forma, foi modificado. Isto aconteceu para se atingir algum outro estágio de consciência. O “sem sentido”, de hábitos poderosos e carcereiros quer incluir novos horizontes – o novo atrai, mas o habito prende. Por isso O COMEÇO HUMILDE. O começo é por si mesmo, aos poucos, com humildade...não se pode mudar o mundo sem antes a si mesmo e a simplicidade torna o homem sábio. É preciso suscitar dentro de si a elevação de pensamento, a firmeza na ação suave e a escolha do propósito.

Interessante não? Para mim este Hexagrama confirma a continuidade de tudo, pois após o “desmanchar para mudar” vem “o começo com simplicidade e humildade”... E o mais importante, será “vitorioso quem tiver persistência e escolher sabiamente” – com simplicidade.

FELIZ ANO NOVO!!

23 de dezembro de 2011

Queridos amigos FELIZ NATAL


















Neste Natal, antes de mais nada, desfrutem!

O sentido do Natal é poder compartilhar com as pessoas com quem nos relacionamos. Nós este ano, de alguma forma, tivemos uma relação de troca de idéias, algumas vezes de apoio, e até de carinho.
Sem dúvida que é bom dar e ganhar presentes, mas melhor ainda é saber que sempre poderemos contar com algumas pessoas; que podemos nos alegrar com as conquistas de cada um e que, mesmo a distancia, podemos contar com um ombro amigo!

Desejo um FELIZ NATAL e que o ano de 2012 seja recheado de paz, amor, alegrias, respeito, compreensão, atitudes, apoios, aceitação, brincadeiras, sexo, dinheiro e muita saúde para todos nós e nossas famílias!
Que as motivações para a construção da nossa felicidade circulem entre nós e nos contagiem ao longo de todo o Ano Novo.

8 de dezembro de 2011

Ser “encontrado”

Hoje, terminando meus atendimentos do dia, flutuava em meus pensamentos uma frase que eu não lembro em que livro de Gestalt eu li e que é mais ou menos assim:

Cada um de nós, secreta e desesperadamente sonha em ser “encontrado”, pois o nosso mais profundo ser anseia por fazer contato consigo mesmo.
E, para dar o devido tom poético que o momento merece...


TRADUZIR-SE

Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.
Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.
Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.
Traduzir-se uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?


Ferreira Gullar

27 de novembro de 2011

Porque hoje é domingo

Acho que de uns tempos pra cá, depois do nenê que não permite mais tanto cinema na telona, se atirar no sofá para ouvir e garimpar músicas tem sido o grande prazer dos domingos a noite.


E na onda da mais pura autenticidade...todo “errado” é válido!

Eu procurava uma música do Macalé, mas achei esta do Jorge Mautner que é fantástica.


21 de novembro de 2011

Na linha de mudança


Varias vezes eu escrevi aqui que a vida é feita de ciclos e que estes ciclos são feitos de um conjunto de “coisas” que vão saindo do nosso foco para darem espaços a outras. Pois este processo esta muito intenso no meu momento profissional. Eu estou diminuindo alguns interesses para dar lugar a outros e este tem sido o motivo do meu silencio.
Lembrei aquelas mães que dizem que quando uma criança esta muito quietinha é que está aprontando. É eu estou aprontando, estou mudando a forma. Logo este espaço vai ter outra cara e o seu foco modificado, mas enquanto isso não acontece eu vou indo devagar, como quem está recolhido para deixar brotar.

A gente se transforma a partir das experiências que vai vivendo e eu, com a maternidade, passei por um intenso processo de deixar a teoria de lado para viver na pratica. O meu “ouvido” se transformou a minha ação e o meu caminho esta se redirecionando junto com os interesses. Cada vez mais a Gestalt-terapia, em seu aspecto mais fenomenológico, faz sentido e cada vez mais as suas idéias direcionam o meu olhar.

Lembrei da fala da querida Jean Clark dizendo que as idéias nos ajudam a organizar um mapa temporário que nos dão um certo senso de direção naqueles momentos, tão freqüentes e humanos, em que nos sentimos perdidos. Isto sempre me soou muito acalentador para aqueles que já acompanhei na sua linha de mudança. Aquele lugar que se fica quando o velho, do jeito que era, já não serve e o novo ainda não tem cara.

Pois bem que a teoria sirva para mim!


17 de outubro de 2011

Eu voltei

Foram longos dias organizando a casa nova. Mudança é uma loucura, mas tudo tem suas compensações e eu, nestes dias de sumiço, estava me livrando de caixas e me sentindo cada vez mais feliz! Está sendo tão bom, o processo de ver, aos poucos, aparecer a minha cara, o meu jeito na casa que vai ser o "berço" dos próximos anos.

Nisso tudo me cai em mãos, ou melhor aos olhos, esta “piada”. Vejam que interessante. Eu acredito! Em vida após ao parto, após a formatura, após o casamento, após ao nascimento dos filhos, após as mudanças!! após a aposentadoria, após a morte... E tu?

No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês. O primeiro pergunta ao outro:
- Você acredita na vida após o nascimento?
- Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui
principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
- Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?
- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.
- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluída – o cordão umbilical é muito curto.
- Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas
encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia
prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
- Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.
- Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não
existe nenhuma.
- Bem, mas às vezes quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando, ou sente, como ela afaga nosso mundo. Saiba, eu penso que só então a vida real nos espera e agora apenas estamos nos preparando para ela…

18 de setembro de 2011

Com música tudo fica melhor

Das minhas favoritas... Uma inspiração para os melancólicos de final de domingo. Verdadeiro “presente”!



Primavera - José Miguel Wisnik

A primavera é quando ninguém mais espera
A primavera é quando não
A primavera é quando do escuro da terra
Acende a música da paixão

A primavera é quando ninguém mais espera
E desespera tudo em flor
A primavera é quando ninguém acredita
E ressuscita por amor

A primavera é quando ninguém mais espera
E desespera tudo em flor
A primavera é quando não acredita
E Ressuscita por amor

A primavera é quando ninguém mais espera
A primavera é quando não
A primavera é quando do escuro da terra
Acende a música da paixão

A primavera é quando ninguém mais espera
E desespera tudo em flor
A primavera é quando ninguem acredita
E Ressuscita por amor

A primavera é quando do escuro da terra
Acende a música do tesão

16 de setembro de 2011

“Conselho de psicóloga”

Se você é destes que precisa de desculpa para se divertir ok, eu dou uma ajuda. Nada como uma escapadinha pra quebrar o “todo dia sempre igual”. Nossa, a cidade está borbulhando cultura, do Em Cena a Bienal tem muita coisa boa... Vai ai a minha dica – de quem olha para as coisas do humano, mas porque não?

Histórias de Amor Líquido, com texto de Walter Daguerre, direção de Paulo José e um trabalho de ator divino. Esta é para hoje e amanha, mas tem muito mais. http://www.poaemcena.com.br/

Inspirada na leitura da obra “Amor Líquido – sobre a fragilidade dos laços humanos”, do sociólogo alemão Zygmund Baumann. O tema recorrente no livro são os vínculos sociais possíveis no mundo atual, neste tempo que se convencionou denominar de pós-modernidade, com uma radiografia aguda das agruras sofridas pelos homens e mulheres que têm de estabelecer suas parcerias no mundo globalizado. O que permanece do livro na encenação é, em primeiro lugar, a exploração de um conceito: a idéia de líquido, de liquefação. Para Baumann, o mundo globalizado é marcado por relações que se estabelecem com extraordinária fluidez, que se movem e escorrem sem muitos obstáculos, marcadas pela ausência de peso, em constante e frenético movimento. A peça apresenta três histórias originais de ficção, “Rua Sem Saída”, “A Corretora” e “A Casa da Ponte”, que possuem ao todo 13 personagens, mas foram escritas por Walter Daguerre para serem encenadas por apenas cinco atores. Essas histórias são mostradas com outra característica importante: estão fragmentadas ao longo do texto, uma se misturando com a outra, obrigando os atores – que dobram papeis, a passarem de um personagem com extrema rapidez e desenvoltura, formando um panorama contemporâneo sobre os relacionamentos amorosos dos quais fazemos parte hoje em dia.